quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Erzsébet Báthory: a Condessa Drácula


A Condessa Erzsébet Báthory, também conhecida como Elizabeth Bathory , também contribuiu, assim como Vlad, para a difusão do mito do vampiro no mundo. É considerada como a mais prolífica serial killer feminina da história, sendo lembrada como a Condessa Sangrenta ou Condessa Drácula. Ela foi criada na propriedade da família em Ecsed, na Transilvânia (olha aí de novo..) e era muito culta, falava latim, alemão e grego e interessava-se por ciência e astronomia. Quando criança, sofria de doenças repentinas, acompanhadas de intenso rancor e comportamento incontrolável. Um "amor" de menina né? Muito vaidosa e bonita, casou-se aos 15 anos com o conde Ferenc Nadasdy que, por viajar muito por ser militar, Erzsébet passou a exercer a função de regente do castelo da família. E foi a partir daí, que as tendências sádicas da condessa começaram a aparecer. Tudo com a desculpa de "disciplinar" seu grande número de empregados, que eram, na maioria, jovens mulheres. Não contente em punir as que infringiam seus "regulamentos", ela também inventava motivos para castigar as serviçais, deleitando-se na tortura e na morte das pobres coitadas. Um de seus atos mais cruéis consistia de, durante o inverno, colocar suas vítimas nuas a andar pela neve, despejando água gelada nelas até que morressem congeladas. Aff... Após a morte do marido, foi para a Eslováquia e lá aperfeiçoou-se na arte da tortura e depravação, surgindo os primeiros rumores de que ela se banhava com sangue de lindas jovens a fim de manter a beleza e a jovialidade. A condessa se complicou porque, após exterminar as serviçais das redondezas, passou a incluir no seu rol de vítimas, o assassinato de algumas nobres, o que levou os rumores de suas atrocidades a se espalharem na corte de Viena. Essa foi a sua derrocada final, sendo condenada à prisão perpétua em 1611 pela morte de nada menos que 650 pessoas!! Dentre as atrocidades cometidas pela condessa, incluíam: severos e prolongados espancamentos que levavam à morte, queima ou mutilação das mãos, algumas vezes também das faces e genitálias, arrancar com os dentes pedaços do rosto, braços e outras partes do corpo, cirurgia nas vítimas, quase sempre fatal, abuso sexual e morte por inanição. Tudo devidamente registrado em seu diário, o que colaborou para a sua condenação. Ela morreu em 1614, encarcerada em um aposento do seu castelo, sem portas ou janelas. Um fim merecido para ela, não acham? E agora, quem foi pior? Vlad ou Elizabeth? Pergunta difícil né?

Fonte: Wikipédia

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