domingo, 8 de novembro de 2009

A hora e a vez das Vampiras!!


Boa tarde galera!! O calor continua implacável no RJ e meu lado vampira sofre com esse sol inclemente, afinal, não faz bem para minha pele delicada tomar sol não é mesmo? rsrs Hoje vou escrever sobre as Vampiras! Tava demorando já né? Afinal, nós mulheres também somos parte importante da cultura sobrenatural e mística desses seres sedutores. Começarei por Carmilla, a primeira vampira da literatura. O livro Carmilla foi publicado em 1872, portanto, 25 anos antes do livro de Bram Stoker, de autoria do escritor irlandês (olha a Irlanda aí de novo!) Joseph Thomas Sheridan Le Fanu, na revista The Dark Blue. Esse livro também influenciou o cinema, assim como o de Bram Stoker. A produtora inglesa Hammer, nos anos 70, após ter explorado à exaustão o tema nos anos 60 com os filmes de Drácula com Christopher Lee e antes dela a Universal com Bela Lugosi nas décadas de 30/40 também o fizera, o cinema voltou-se para as vampiras. Os filmes da Hammer ficaram conhecidos como a Trilogia Karnstein: "Carmilla, a Vampira de Karnstein" (The Vampire Lovers, 1970), "Luxúria de Vampiros" (Lust for a Vampire, 1971) e "As Filhas de Drácula" (Twins of Evil, 1971). Apresentando todos aqueles elementos góticos característicos dos filmes da Hammer, como os imponentes castelos, a floresta fantasmagórica, os túmulos envoltos numa névoa sinistra, uma família atormentada por uma maldição, e acrescentando uma significativa dose de erotismo e sensualidade com a nudez de belas mulheres, a história se inicia com o Barão Joachim von Hartog (Douglas Wilmer), um caçador de vampiros em busca de vingança pela morte de sua irmã, preparando uma armadilha no temível Castelo de Karnstein, onde uma família amaldiçoada de vampiros repousa em suas tumbas frias saindo apenas à noite em busca de alimento, o sangue dos aldeões de um vilarejo próximo. Quando uma jovem e bela vampira retorna de sua caçada, é surpreendida por Hartog que se apossa de seu manto, evitando que a criatura da noite possa voltar ao túmulo novamente. Incitando a vampira para um confronto, Hartog a mata através de decapitação, um dos poucos meios possíveis de se destruir um vampiro, e num trabalho exaustivo consegue eliminar os outros familiares em suas covas, cravando-lhes estacas de madeiras nos corações. Porém, o túmulo da bela Mircalla Karnstein (1522 / 1546) estava escondido num local seguro e não foi violado, permitindo que ela possa ressurgir para continuar o legado maldito de sua família em busca de sangue. A ação volta-se agora para uma festa no castelo do general von Spielsdorf (o aristocrático Peter Cushing), que recebe a visita de uma condessa da região (Dawn Addams), com sua bela filha Marcilla (Ingrid Pitt), que se hospeda no castelo e inicia seus planos de sedução com a jovem sobrinha do general, Laura (Pippa Steele), de quem quer o prazer sexual e o sangue jovem. O namorado da moça e administrador da propriedade, Carl Ebhardt (Jon Finch), não foi capaz de evitar a morte de Laura em condições misteriosas (fraqueza progressiva, em meio ao tormento de horríveis pesadelos), e que coincidiram com o desaparecimento de Marcilla. A vampira reaparece novamente com um nome alternativo, Carmilla, e como hóspede de uma outra mansão nas redondezas, pertencente ao Sr. Roger Morton (George Cole), que vive com a filha Emma (Madeline Smith) sob os cuidados da governanta Srta. Perrodot (Kate O´Mara), que por sua vez divide a administração do local com o capataz Sr. Renton (Harvey Hall). Esses últimos acabam seduzidos pelos encantos profanos de Carmilla, tornando-se as novas vítimas da ancestral criatura da noite. E para evitar a morte iminente da jovem Emma, em circunstâncias igualmente misteriosas como o de Laura, seu pai une-se ao general von Spielsdorf e ao Barão Hartog para juntos enfrentarem a vampira num confronto mortal em seu próprio lar de origem, no Castelo de Karnstein.

Como Bela Lugosi e Christopher Lee ficaram consagrados nos papéis de Drácula, a atriz polonesa Ingrid Pitt certamente está entre as mais efetivas e sensuais vampiras da história do cinema, interpretando entre outras, a sanguinária Carmilla / Marcilla / Mircalla da Hammer, vários interessantes anagramas da lendária vampira do escritor Le Fanu. Ela também participou de algumas outras produções do gênero destacando-se "A Condessa Drácula" (1971), no papel da impiedosa Condessa Elisabeth Nodosheen, numa referência à histórica personagem real Condessa Bathory, que no século XVII se banhava de sangue humano com o insano pretexto de rejuvenescimento. Essa daí irei abordar futuramente no blog junto com o Príncipe Vlad Drakul!
Além de Carmilla, outras vampiras famosas do cinema que temos é a Selene, da trilogia Anjos da Noite e Akasha, do filme A Rainha dos Condenados. Uma outra nem tão famosa e não totalmente vampira e sim, uma damphyr (metade vampira e metade humana) é a Rayne, do vídeo game e filmes de 2005 e 2007 de mesmo nome BloodRayne e BloodRayne 2. Aliás, filmes que NÃO recomendo!! E aí? Quem vocês acham mais predadores? Vampiros ou vampiras??
Fonte: Carmilla, a Vampira de Karnstein

Um comentário:

  1. Acho legal vocês postarem sobre livros de vampiro, como: Anita Blake, Vampire Academy etc..

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